RELOGIO

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Plantas que curam


Muitas pessoas utilizam diariamente medicamentos  que podem levar a uma série de efeitos colaterais, além de causarem dependência.  E muitas fazem uso sem quaisquer prescrições médica.
O Brasil é o país que tem a maior biodiversidade do mundo, isso significa disser que temos uma vasta fauna, flora e micro-organismos.
As plantas curam grande parte das doenças, entretanto, a procura tardia por tratamento faz com que a doença evolua tornando-se incurável. 
            O alto índice de depressões tem levado pessoas ao uso dos famosos remédios de tarja preta, causando-lhes dependência rapidamente. Em pouco tempo, o remédio perde a eficácia, pois o organismo do doente já está acostumado.
Nossos avôs utilizavam plantas para a profilaxia de diversas doenças, e essa cultura foi perdida por grande parte das famílias, que preferem comprar o medicamento em farmácias.
Há pessoas também, que preferem fazer o uso de vitamínicos, desconhecem o poder e a eficácia de leguminosas, frutas e verduras. Adaptaram-se a alimentos congelados, embutidos, sucos de “caixinha” entre outras comidas com alto teor de gorduras trans, açucares e agrotóxicos. 
Há uma infinidade de plantas que curam nosso organismo das mais diversas doenças, entre elas destaco:
 Passiflora: famosa por seu poder calmante, a folha do maracujá entra na fórmula de fitoterápicos e é receitada por especialistas no tratamento de ansiedade.

Aroeira-do-sertão: na Universidade Federal do Ceará, a farmacêutica Mary Anne Bandeira elegeu essa espécie para desenvolver uma fórmula fitoterápica contra infecções ginecológicas.

Valeriana: matéria-prima de fitomedicamentos, essa espécie aumentaria a disponibilidade de certos neurotransmissores, aplacando a ansiedade.

Boldo-do-chile: a espécie não é aquela com textura aveludada, que os brasileiros costumam colher no jardim – e sim outra, proveniente do Chile, que de fato ajuda na digestão, como comprovou o levantamento realizada na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. “A boldina, principal componente do vegetal, estimula a secreção da bile, substância produzida pelo fígado que atua na digestão de gorduras”, confirma o biomédico João Ernesto de Carvalho, do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas e Biológicas da Unicamp.

Carqueja: “assim como o boldo, a carqueja favorece a produção da bile, facilitando a digestão”, conta Carvalho. Não para por aí. Há registros de redução das taxas de açúcar no sangue, além de propriedades antiúlcera e anti-inflamatórias, que auxiliariam no tratamento de artrites.

Alecrim: atua no combate à depressão. No cérebro, a planta inibe a degradação dos neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pela sensação de bem-estar.
O alecrim pode exercer um efeito duplo sobre, lesão hepática aguda induzida, agindo como um antioxidante e na melhoria dos sistemas de desintoxicação. O uso do alecrim em problemas de intoxicação alimentar ou por drogas, icterícia e cirrose, parece ser uma alternativa importante para proteção e regeneração do fígado. Todo esse efeito é atribuído aos polifenóis que são os antioxidantes do alecrim

Guaco: aclamadas por aliviar sintomas de bronquite, asma e tosse, as folhas de guaco têm efeito paliativo para casos agudos de doenças respiratórias. 

Espinheira-santa: há séculos empregada pela população em forma de chás, a planta atenuaria azia e mal-estar estomacal.

Erva-baleeira: seu óleo essencial é matéria-prima de um consagrado fitomedicamento fabricado pelo laboratório Aché: um creme anti-inflamatório de uso tópíco, indicado para aliviar dores musculoesqueléticas e tendinites.

Barbatimão: típico do cerrado, concentra  substâncias de grande potencial cicatrizante. Por isso, tornou-se alvo de interesse do laboratório Apsen, que, após 17 anos de pesquisas, lançou uma pomada à base de seu extrato.

Gengibre alivia as náuseas provocadas pela quimioterapia, embora seja melhor ingeri-lo às refeições para minimizar a irritação gástrica. O extrato de gengibre pode vir a ser mais eficaz na luta contra o câncer da mama do que qualquer droga atualmente no mercado - assim sugerem os resultados de um novo estudo realizado por pesquisadores do Departamento de Ciências Biológicas, da Faculdade de Ciências da Universidade Rei Abdulaziz, na Arábia Saudita, e publicado no Jornal de Biomedicina e Biotecnologia.


Calêndula também ajuda no tratamento do câncer. Ela é eficaz e superior à trolamina, droga usada no tratamento de irradiação para dermatite induzida por câncer da mama

       Orégano: Tem propriedade antioxidante superior a todas as plantas medicinais estudadas, graças ao timol e ácido coumárico e rosmarínico, e outros compostos. É antibacteriano, auxilia no combate à bactéria Helicobacter pylori – responsável por úlcera gástrica e duodenal. Também promove o equilíbrio da flora intestinal, o que também auxilia no nosso sistema imunológico e na absorção de substâncias importantes para o organismo. 
Quando o orégano é utilizado na forma de chá, possui ação expectorante, tem ação antifúngica e alivia tosses. Combate fungos tais como cândida, além de estimular o sistema imunológico.
Alguns estudos têm mostrado o orégano como um importante aliado no combate ao câncer. Em 2012, uma pesquisa feita na Universidade de Long Island, nos Estados Unidos, apontou que o orégano poderia ser utilizada no combate ao câncer de próstata. De acordo com os pesquisadores, uma substância chamada carvacrol, presente no orégano, induz as células cancerígenas a se autodestruírem. Biólogos da United Arab Emirates University divulgaram, também, que o orégano pode ajudar a retardar ou impedir a progressão do câncer em mulheres com câncer de mama.

         Manjeiricão: O Manjericão é rico de vitamina K e manganês, enquanto os seus flavonóides, orientin e vicenina são excelentes para proteger as células brancas do sangue e até mesmo o seu DNA. Os flavonóides protegem as células da radiação e oxidação. Os óleos voláteis, que contêm estragol, linalol, cineol, eugenol, sabinene, mirceno e limoneno também são maravilhosos agentes antibacterianos naturais. Suas propriedades antibacterianas torná o um ingrediente para combater infecções graves, incluindo Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus e E. coli.
    Por ter altos níveis do flavonóide zeaxantina torna essa erva uma ótima solução para proteger a saúde dos olhos e prevenir a degeneração macular relacionada à idade. É tão benéfico para a saúde que em alguns países é chamado de erva santa. (manjericão santo). O Manjericão também tem ação anti-inflamatória  e até para reduzir a flatulência e náuseas. Ela também tem propriedades antissépticas suaves. Ele contribui por meio do magnésio com a prevenção de doença cardiovascular. Melhora a circulação, reduz a oxidação do colesterol, reduz inflamação e aumentar a imunidade. Pode também tratar dores de estômago e dores de cabeça.





Nenhum comentário:

Postar um comentário