Há 25 anos, Santa Catarina questiona na Justiça a divisão dos royalties de exploração de campos de petróleo que estão a 150 e 200 quilômetros do litoral do Estado. Os recursos, pagos ao Paraná e a São Paulo, poderiam reverter até R$ 800 milhões para os cofres do Estado. Próximo de esgotar as instâncias legais, a ação chega perto da solução e o impasse pode ser solucionado no próximo ano.
RELOGIO
sábado, 10 de dezembro de 2016
Após ciclone, preço dos materiais de construção aumenta até 100% em Florianópolis O Procon visitou estabelecimentos no sul da Ilha. Empresas foram notificadas a apresentarem notas fiscais
A Defesa Civil de Florianópolis está alertando ao Procon, tanto da esfera municipal quanto estadual, sobre a ocorrência de prática abusiva nos preços de materiais de construção, após o vendaval que danificou casas e estabelecimentos comerciais no último domingo.
O alerta é baseado em relatos de moradores, principalmente do sul da Ilha, que perceberam um aumento de até 100% nos preços.
Uma senhora que nos solicitou atendimento nos deu um exemplo do valor da telha, que passou de R$ 10 para R$ 20 em apenas uma semana. Esse e outros relatos nos levaram a avisar ao Procon — informou o chefe de Atividades Técnicas da Defesa Civil, Luiz Eduardo Machado.
O secretário de Defesa do Consumidor de Florianópolis, Marcel Vieira de Souza, explicou que, de acordo com o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC - Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990), é proibido o aumento abusivo de preço de mercadorias sem uma justa causa.
Caso seja constatado que empresários estão se beneficiando de ações adversas, como a ocorrência de desastres naturais, para obterem lucros extras, os estabelecimentos podem ser multados e ainda responderem a um processo administrativo. As multas podem variar de R$ 400 a R$ 6 milhões, dependendo de cada caso. Um acordo como a devolução do valor indevido também pode ser oferecido.
População deve denunciar
A orientação do Procon municipal é que os consumidores que observarem esta prática abusiva de preços reúnam a documentação e encaminhem ao órgão fiscalizador.
— Pedimos que os consumidores tragam todo tipo de documentação que possa comprovar o aumento abusivo de preços, como por exemplo notas fiscais, orçamentos e e-mails encaminhados. É importante que o Procon seja notificado, pois cada caso será analisado e o empresário terá de apresentar uma justificativa para o aumento — afirmou Souza.
Procon faz avaliação dos preços
Em virtude do alerta por parte da Defesa Civil, o Procon de Florianópolis visitou estabelecimentos no sul da Ilha, a fim de verificar um possível aumento abusivo de preços. Empresas foram notificadas a apresentarem notas fiscais das compras para avaliação e comparação com as últimas semanas. Se constatado um aumento em um curto prazo de tempo, as mesmas devem apresentar justificativas ao Procon.
O Procon observou que, além da fiscalização, é importante que consumidores também denunciem caso desconfiem de um aumento de preço desproporcional. Todas as denúncias serão avaliadas, caso a caso.
COMANDANTE DA PROPINA: Nova acusação contra Renan “afunda” de vez STF e gestão de Carmen Lúcia; ENTENDA!
O Presidente do Senado Federal Renan Calheiros (PMDB), que já enfrenta a doze inquéritos no Supremo Tribunal Federal, figurando já como réu em um deles, foi mais uma vez delatado na Operação Lava Jato.
Desta feita, Renan foi alvo da delação de um dos executivos da empresa Odebrecht.
Renan foi apontado como um dos recebedores de propina do PMDB no âmbito do senado federal.
Com isso, a credibilidade do STF, acusado de realizar “arrumadinho” para salvar o Presidente do Senado, volta a cair por terra.
O STF livrou Renan do afastamento do senado, colocando uma lei, que segundo juristas, serviu exclusivamente para o parlamentar.
A presidente da Corte, Carmen Lúcia, vem sendo duramente criticada nas redes sociais e gestão da mesma, pode ficar “manchada” na história.
http://clickpolitica.com.br/brasil/comandante-da-propina-nova-acusacao-contra-renan-afunda-de-vez-stf-e-gestao-de-carmen-lucia-entenda/
Perdoar é divino, mas...
Perdoar
é divino, mas o inimigo declarado ou até mesmo o que era velado, é missão
impossível. O mais difícil mesmo, é perdoar e continuar falando com a pessoa
como se tivéssemos tido amnésia.
Infelizmente
não consigo isso, esse verniz social me irrita. Você sabe que determinada
pessoa não gosta de sua presença - chegamos a sentir aquela energia pesada
quando o inimigo se próxima.
Se sentir
traído pelo amigo/irmão é terrível, é viver o inferno de Dante. E quando você
descobre que esse amigo urso falou de você pelas costas para uma pessoa, a qual
te causa ojeriza é revoltante.
Nada
mais será como antes, uma amizade solida às vezes é destruída por inveja, ciúme
- encontrar alguém que fique realmente feliz por suas conquistas é quase
impossível, sempre há aquela invejinha pairando no ar.
Confiar
em si mesmo e não comentar os objetivos, é fundamental para a concretização dos
sonhos. Conhecer bem as pessoas as quais nos relacionamos é o segredo para uma vida
feliz.
As
boazinhas da família são as piores - te traem pelas costas. Prefiro mesmo os
sinceros - eles dizem sem cerimonias o que pensam de você.
Em
relação às datas comemorativas no final do ano, prefiro avisar a todos que não
estarei disponível - não há nada mais
chato que aturar o bêbado do seu parente, ou aquelas: tias, cunhadas, irmãs,
enfim, fofoqueiras reclamando de tudo e de todos.
Se
for para comemorar algo, que seja somente com aqueles que realmente nos AMAM - sorrisos amarelos, fofocas e verniz social, estou
fora!!
Natal Capital...
A multidão corre sem saber para
onde ir. Comprar, comprar, comprar é a ordem do capitalismo.
O Natal perdeu o sentido, o capitalismo
exacerbado é a única razão para essa data festiva existir.
Presentear e receber presentes é
a parte mais feliz da festa - nem mesmo a prece antes da ceia é feita. O nome
de Jesus não é citado. A ordem é trocar presentes, comer rápido e falar mal dos
outros.
Sorrisos amarelos, velhas mágoas reaparecem, e também
discussões são iniciadas por muitos - após um ano sem encontrar o desafeto.
Fofocas, calúnias e difamações, entre vinhos e
cervejas – quanta hipocrisia!
Logo a festa termina, às pessoas se despedem com
beijos superficiais, abraços falsos e sorrisos gelados.
Feliz Natal, ano que vem nos vemos - muitos dizem.
E novamente o ano começa, e com ele: intrigas,
invejas, ciúmes, vaidade, egoísmo, fofocas, entre outros.
Mas no Natal, damos uma trégua - afinal, Natal é o
dia do perdão, da união das famílias...
Hipocrisia, a rainha absoluta...
Charles Bukowski
É um cultuado escritor norte-americano que publicou
livros como Factotum, Misto-Quente, Mulheres e Pulp. Nascido na Alemanha, o
autor chegou aos EUA durante os anos 20, pouco antes do início da Grande
Depressão, período em que o país encontrou altas taxas de desemprego e muita
pobreza. Sua infância, passada nesta época, foi uma grande influência que
explica o ódio e a negação dos valores americanos encontrados em sua
literatura. Quando adulto, viveu na parte miserável de Los Angeles, onde conheceu
os tipos que povoam suas páginas: prostitutas, aproveitadores, perdedores e
pessoas sem rumo, assim como ele.
Além do cenário sombrio em que passou esta primeira
etapa da vida, em que buscava ser escritor e enlouquecia por isso, antes do
reconhecimento e dos louros que encontrou no final da vida, podem ser citados
como influências alguns escritores aos quais ele geralmente fazia referência em
seus livros, utilizava como personagens ou exaltava em entrevistas.
Os dois primeiros autores mais marcantes para
Bukowski foram John Fante e Ernest
Hemingway. O primeiro, pela proximidade, pois viveram e escreveram na mesma
região, só que em tempos diferentes. Em um de seus livros, o escritor conta
como conheceu a obra de Fante. Ele estava em uma biblioteca pública, na qual
vagabundos iam mais para dormir do que para ler. Então começa a tirar livros da
prateleira e, de repente, encontra Pergunte ao Pó, segunda obra de John Fante.
Bukowski, tempos mais tarde, acabou escrevendo o prefácio para uma edição deste
livro, onde descreveu um pouco do que sentiu ao lê-lo pela primeira vez:
“As linhas rolavam fácil pela página, havia uma
corrente. Cada linha tinha sua própria energia e era seguida por uma outra que
nem ela. A própria substância de cada linha dava uma forma à página, a sensação
de alguma coisa esculpida ali. E, aqui, afinal, estava um homem que não tinha
medo da emoção. O humor e a dor estavam misturados numa esplêndida
simplicidade. Começar aquele livro foi um selvagem e enorme milagre pra mim”.
No caso de Hemingway, a influência era a força das
palavras, a idolatria declarada em diversas páginas de seus romances. O autor
de O Velho e o Mar era o homem de ação, das frases curtas e impactantes que
tanto Bukowski buscava. O escritor é, até mesmo, citado em um conto chamado
Classe, onde Chinaski, personagem que representa o velho Buk, consegue
nocauteá-lo em uma luta de boxe.
Bukowski demonstrava grande fascínio pelo
existencialismo. Neste aspecto, aparece a sua ligação com as ideias de Jean
Paul Sartre. Os personagens angustiados de seus livros sofreram influência de
obras como A Náusea, entre outras do filósofo francês. Há uma lenda que diz
que, certa vez, Sartre afirmou que Bukowski era o “maior poeta americano vivo”,
mas esse mito é considerado uma invenção do próprio Buk.
Além de Sartre, outro escritor citado como uma de
suas influências é Knut Hamsun. Em sua novela, Hunger, de 1890, Hamsun conta a
história de um escritor iniciante e iludido, que prefere passar fome para viver
da escrita em vez de trabalhar. Esse tipo de mote é encontrado na maioria dos
textos de Bukowski, assim como nos livros de Henry Miller.
Outra grande influência em sua obra foi o escritor
Fyodor Dostoyevsky. Um dos livros favoritos de Bukowski era Notas do
Subterrâneo, na qual o autor russo conta as memórias de um agoniado e isolado
ex-servidor público que vive em São Petersburgo. Bukowski homenageou
Dostoyevsky intitulando uma de suas poesias com o nome do escritor.
Fontes:
FANTE, John. Pergunte ao Pó. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
BUKOWSKI, Charles. Ao Sul de Lugar Nenhum. São Paulo: L&PM, 2010.
http://www.bukowskidrankmedry.com/2012/04/charles-bukowski-influences-writers-and.html
http://www.revistaogrito.com/page/blog/2010/10/01/bukowski-ao-sul-de-lugar-nenhum/
http://pensarenlouquece.posterous.com/prefacio-de-pergunte-ao-po
http://pt.wikipedia.org/wiki/Notas_do_Subterr%C3%A2neo
http://writersalmanac.publicradio.org/index.php?date=2005/08/29
FANTE, John. Pergunte ao Pó. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
BUKOWSKI, Charles. Ao Sul de Lugar Nenhum. São Paulo: L&PM, 2010.
http://www.bukowskidrankmedry.com/2012/04/charles-bukowski-influences-writers-and.html
http://www.revistaogrito.com/page/blog/2010/10/01/bukowski-ao-sul-de-lugar-nenhum/
http://pensarenlouquece.posterous.com/prefacio-de-pergunte-ao-po
http://pt.wikipedia.org/wiki/Notas_do_Subterr%C3%A2neo
http://writersalmanac.publicradio.org/index.php?date=2005/08/29
http://www.infoescola.com/literatura/influencias-de-charles-bukowski/
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