Duelo
Há
várias formas de duelos os quais nos debatemos reiteradamente - lutas internas que nos
exaurem até a alma.
Em
relação às questões afetivas o nosso maior combate é entre razão e emoção. Não
raras vezes vivenciamos um relacionamento afetivo agradabilíssimo. Nossas vidas
parecem estar devidamente dentro dos padrões impostos pela sociedade - castradora,
misógina, preconceituosa, corrupta e alienada.
A
sociedade definitivamente tente a padronizar aquilo que não é possível, e
fazer-nos robotizados - nos compele a aceitar suas regras e dogmas extremistas.
A
razão e a emoção tendem a se digladiarem em nossos mais profundos pensamentos.
Deixando-nos à beira da loucura definitivamente. A primeira tende a colocar nossos
pés no chão, e obtermos desse modo a aprovação de um número considerável de imbecis que
normatizam tudo que é equivocado - influenciados por suas projeções mais funestas
e seus padrões de vida decadentes e degenerados.
Pela
razão temos a afeição, o apreço imensurável por uma pessoa que é sua
companheira e muito te satisfaz. É a vida perfeita, acostumamo-nos com ela.
No
entanto, não raras vezes, nossos pensamentos nos traem. Deixamos a razão falando
sozinha e nos voltamos para o silêncio barulhento dos nossos corações. É um tic tac ressoando
bravamente em nossa alma - estremece cada célula do nosso corpo.
Pensamos
naquele ser que amamos e recordamos minuciosamente todos os momentos os quais
vivenciamos - um êxtase inexplicável.
Neste
momento, a emoção expulsa a razão do coração definitivamente - amor é emoção.
Nossos
corações são movidos por amores e paixões arrebatadoras – nos impulsionam a lutar incansavelmente por
tudo que amamos.
Em
certo momento de nossas vidas será impossível esconder o amor - ele ecoa
dentro da alma e reverbera para todas as direções. O amor ultrapassa
os limites tempo e espaço.
A
vida é breve e o amor é ar, fonte de vida...
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