RELOGIO

domingo, 16 de abril de 2017

Duelo



Há várias formas de duelos os quais nos debatemos  reiteradamente - lutas internas que nos exaurem até a alma.
Em relação às questões afetivas o nosso maior combate é entre razão e emoção. Não raras vezes vivenciamos um relacionamento afetivo agradabilíssimo. Nossas vidas parecem estar devidamente dentro dos padrões impostos pela sociedade - castradora, misógina, preconceituosa, corrupta e alienada.
A sociedade definitivamente tente a padronizar aquilo que não é possível, e fazer-nos robotizados - nos compele a aceitar suas regras e dogmas extremistas.
A razão e a emoção tendem a se digladiarem em nossos mais profundos pensamentos. Deixando-nos à beira da loucura definitivamente. A primeira tende a colocar nossos pés no chão, e obtermos desse modo a  aprovação  de um número considerável de imbecis que normatizam tudo que é equivocado  -  influenciados por suas projeções mais funestas  e seus padrões de vida  decadentes e degenerados.
Pela razão temos a afeição, o apreço imensurável por uma pessoa que é sua companheira e muito te satisfaz. É a vida perfeita, acostumamo-nos com ela.
No entanto, não raras vezes, nossos pensamentos nos traem. Deixamos a razão falando sozinha e nos voltamos para o silêncio barulhento dos nossos corações.  É um tic tac   ressoando bravamente  em nossa alma -  estremece cada célula do nosso corpo.
Pensamos naquele ser que amamos e recordamos minuciosamente todos os momentos os quais vivenciamos -  um êxtase  inexplicável.
Neste momento, a emoção expulsa a razão do coração definitivamente -  amor é emoção.  
Nossos corações são movidos por amores e paixões arrebatadoras  – nos impulsionam a lutar incansavelmente por tudo que amamos.
Em certo momento de nossas vidas será impossível esconder o amor -  ele  ecoa dentro da alma e reverbera para todas as direções.  O amor  ultrapassa os limites  tempo e espaço.

A vida é breve e o amor é ar, fonte de vida...

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