A multidão corre sem saber para
onde ir. Comprar, comprar, comprar é a ordem do capitalismo.
O Natal perdeu o sentido, o capitalismo
exacerbado é a única razão para essa data festiva existir.
Presentear e receber presentes é
a parte mais feliz da festa - nem mesmo a prece antes da ceia é feita. O nome
de Jesus não é citado. A ordem é trocar presentes, comer rápido e falar mal dos
outros.
Sorrisos amarelos, velhas mágoas reaparecem, e também
discussões são iniciadas por muitos - após um ano sem encontrar o desafeto.
Fofocas, calúnias e difamações, entre vinhos e
cervejas – quanta hipocrisia!
Logo a festa termina, às pessoas se despedem com
beijos superficiais, abraços falsos e sorrisos gelados.
Feliz Natal, ano que vem nos vemos - muitos dizem.
E novamente o ano começa, e com ele: intrigas,
invejas, ciúmes, vaidade, egoísmo, fofocas, entre outros.
Mas no Natal, damos uma trégua - afinal, Natal é o
dia do perdão, da união das famílias...
Hipocrisia, a rainha absoluta...
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